No dia 19 de Junho, realizou-se, no AESCT, mais uma Gala de Finalistas que contou com a presença de elementos da direção, de docentes e não docentes, de pais e famílias dos alunos. Durante a Gala, não faltaram momentos de emoção e de grandes sorrisos. Esta atividade foi preparada de forma bastante minuciosa, em que cada pessoa teve um papel preponderante na sua realização.
A cerimónia de abertura foi realizada pelo diretor, António Martins, que de forma bastante descontraída e humanizadora teceu alguns comentários de incentivo para aqueles que encerram esta maravilhosa etapa. Seguiram-se os discursos das Diretoras de turma, Celeste Morgado e Teresa Mêna que presentearam os seus alunos com algumas palavras de reflexão sobre os últimos anos e deram alguns conselhos para o futuro.
A prof.ª Helena Garrido, docente do 1.º Ciclo de alguns alunos preparou uma bela surpresa para os seus meninos e meninas, tendo sido também homenageada por estes.
Ao longo da Gala, os alunos proferiram discursos sobre a sua experiência na escola e homenagearam os docentes presentes. No momento dedicado às famílias, os pais/EE ofereceram aos seus educandos uma belíssima mensagem de incentivo. No final, foi o momento de partilhar um excelente jantar oferecido e servido pela Escola Profissional de Vouzela.
Um agradecimento aos pais, aos professores, à direção e aos alunos que fizeram deste momento algo memorável e inesquecível. Em especial, às docentes Ana Paulo, Ana Cruz, Marina Mendonça, Carla Paiva, Mário Nogueira, Amílcar Sarmento, Teresa Mêna e Celeste Morgado pelo empenho e dedicação, e à assistente operacional Sandra Oliveira pelo apoio na decoração.
Durante o ano letivo, os alunos do clube de Astronomia e Ciências, assim como os alunos do 7.º A, participaram no desafio da agência nacional ESERO – Missão X (Treinar como um astronauta), no âmbito do projeto CCVnoAESCT.
Os alunos realizaram atividades científicas (no clube) e físicas (nas aulas de educação física do 7.ºA e do 5.º A), e puderam verificar as dificuldades de locomoção no Espaço, e na ISS, a importância do exercício físico para fortalecer os ossos e contrariar o efeito da microgravidade, a dificuldade em identificar sabores na ausência do olfato, a importância da luz, do solo e nutrientes para o crescimento das plantas, a rapidez dos seus reflexos e o tamanho relativo da Terra e da Lua, entre outras atividades.
Com a participação dos alunos neste desafio, veio o resultado final, tendo a nossa equipa E.T. (Exploradores da Trapa) alcançado o 1.º lugar no nosso país. É motivo de orgulho este resultado!
Com a conclusão deste desafio, os alunos ficaram mais alerta para a dificuldade de viver na Estação Espacial Internacional (ISS), para a necessidade de praticar exercício físico, e desenvolveram capacidades de questionamento e análise, imbuídos do espírito de Cientistas/Astronautas…
Agradeço aos alunos, ao professor Mário, a disponibilidade e o entusiasmo com que fechamos esta competição!
No dia 21 de junho, os alunos e os profissionais da educação do JI e da EB1 de Manhouce participaram nas atividades de Comemoração do 15.º Aniversário do Comando Territorial de Viseu da GNR realizadas no Parque das Nogueiras, em S. Pedro do Sul.
“Ciclo de Conversas com Famílias para pais/EE da Educação Pré-escolar (EPE)”
No dia 25 de junho, na Biblioteca Escolar, decorreu uma conversa entre encarregadas de educação de crianças da EPE, técnicas do GAAF (terapeuta da fala, psicóloga e animadora sociocultural) e professora bibliotecária, na qual se partilharam dúvidas e estratégias, dentro de temáticas inerentes ao desenvolvimento da criança e, ainda, no âmbito da transição escolar para o 1.º ano de escolaridade.
Foi um diálogo construtivo e rico, ao qual se juntou, também, o diretor do AESCT.
A equipa GAAF agradece a todos a presença e excelente participação!
No dia 18 de junho, os alunos do 3.º e 4.º anos da EBI tiveram oportunidade de conversar, virtualmente, com o Dr. Samuel Duarte (do CERVAS) para lhe mostrar os resultados da investigação acerca da biodiversidade animal do recreio da EBI. Esta iniciativa decorreu no âmbito do projeto “Ciência Viva no pátio”, em conjunto com o clube CCVnoAESCT.
Os alunos tiveram oportunidade de esclarecer dúvidas com o investigador, clarificando a identificação das espécies encontradas no 1.º encontro, e verificando a existência de um ecossistema, relacionando as joaninhas, com as formigas e os pulgões.
Com a sua participação no referido projeto, os alunos puderam verificar e realizar uma investigação usando o método científico, despertando a sua curiosidade e interesse pela Ciência, pelo Ambiente e Ecologia.
Enquanto coordenadora do CCVnoAESCT, agradeço o envolvimento de todos os alunos, seus professores (profs. Fátima, Rosa, Agostinho e Carina), assim como aos investigadores, sempre disponíveis e atentos!
“A Ciência está em todo o lado! Até no nosso recreio… “
Neste ano de 2024, os alunos da EB1 de Manhouce celebram o centésimo terceiro aniversário sobre o nascimento do professor e poeta, nosso conterrâneo, António Gomes Beato.
Através desta breve biografia, dedicamos-lhe uma sincera e honrosa homenagem, produzida durante o 3.º Período, nas aulas de Oficina de Leitura e Escrita.
Os alunos da Escola de Manhouce Dinis Carvalho, Matilde Duarte, Lucas Ferreira, João Duarte, Marta Rocha
BIOGRAFIA
O professor e poeta António Gomes Beato, nasceu em Manhouce a 10 de junho de 1921.
Filho de João Gomes Beato, natural de Manhouce, e de Maria José Silvestre Campos Beato, natural de Vilarinho do Monte, da freguesia de Manhouce. É de louvar, pois foram os primeiros pais de Manhouce, ambos aqui nascidos e aqui residentes, que vivendo só da agricultura puseram um filho a estudar no Liceu.
Foi casado com Maria Fernanda Barbosa Beato, nascida em Vilarinho da Castanheira (Carrazeda de Ansiães) e formada pela Escola do Magistério Primário de Bragança.
António Gomes Beato teve a sorte de nascer no troço em que o Rio Vouga caprichou nas suas margens repletas de flores coloridas e perfumadas. Manhouce, aldeia serrana, situada no Maciço da Gralheira com os olhos virados a sul para a serra do Caramulo.
«Ó Gralheira altiva, minha serra agreste, Meu lençol de arminho em manhãs de inverno, Dá-me os puros ares que em menino deste, Leva-me ao carinho do meu lar paterno.
Manhouce! Terra nobre, hospitaleira, Que do cimo da Gralheira, Chama por ti.
Ó meu jardim, Terra encantada Onde eu nasci.»
“Canções do Vouga”
António Gomes Beato fez a Instrução Primária na Escola de Manhouce, frequentou na sua juventude o Liceu Alexandre Herculano do Porto, o Colégio da Via Sacra em Viseu (1938), o Colégio João de Deus no Porto (1942), para finalizar o Curso da Escola do Magistério Primário da Capital do Norte (1944).
Ainda no Porto, tentou ingressar na Escola das Belas Artes da cidade invicta, tendo mesmo sido aprovado no exame de admissão. Mas, a vida obriga-o a dar aulas nas escolas das originárias serras, tendo iniciado a carreira de professor na Escola de Valadares, freguesia contígua à de Manhouce.
De 1944 a 1956, foi professor na Escola de Manhouce onde, também, se dedicou à formação da sua gente conterrânea através da criação do Curso Noturno da Campanha Nacional de Educação de Adultos (CNEA), com a frequência diária de 40 alunos.
Integrada nesta (CNEA), organizou a Tuna Musical de Manhouce com o apoio musical do maestro Álvaro de Campos. Ainda criou um Grupo Cénico que, juntamente com a Tuna, realizou magníficas exibições. Foi fundador da Cantina Escolar de Manhouce, onde era servida diariamente uma sopa confecionada pela sua irmã Benta Gomes Beato, num panelão de ferro em cima de uma fogueira. Homem ativo, conseguiu angariar verbas para a construção do respetivo edifício e para a sua manutenção. Com a ajuda de muitos manhoucenses comprou a imagem de S. João Batista que está na Igreja Paroquial de Manhouce.
As boas práticas pedagógicas no ensino foram distinguidas com o prémio da Casa das Beiras de Lisboa, com Diploma de Honra e assento no livro dos Beneméritos da Instrução, louvores estes atribuídos pela ação educativa desenvolvida na escola de Manhouce (1949). Sendo um pedagogo emérito e profissional exemplar, foi chamado a lecionar na Escola do Magistério Primário de Lisboa e a inspecionar os cursos da Campanha Nacional de Educação de Adultos naquele distrito (1956/57).
Um ano mais tarde, é convidado para ser professor no ensino liceal do Colégio Luís de Camões, na Beira, em Moçambique. Nesta província ultramarina desempenhou cargos de inspeção e orientador pedagógico do Ensino das Missões na Diocese da Beira-Tete (1961/63). Também fez parte do Grupo de Estudos e Trabalhos para o Aperfeiçoamento do Ensino e dirigiu vários Cursos de Formação de Professores moçambicanos e de aperfeiçoamento de professores do Ensino Primário.
De regresso ao continente, depois de duas décadas dedicadas à Educação, fixou residência em Miramar, Vila Nova de Gaia.
No entanto, nunca esqueceu as suas raízes e origens serranas. Em 1977 foi um dos organizadores e participante do Grupo Etnográfico de Cantares e Trajes de Manhouce.
Os seus méritos foram reconhecidos em vida, com a atribuição de várias menções honrosas e de inúmeros prémios em concursos de poesia e Jogos Florais. Recebeu o Prémio Casa das Beiras pela sua obra educativa realizada em Manhouce desde 1944 até à data da sua morte. Foi homenageado pelas Casas de Lafões, de Lisboa, do Rio de Janeiro e da Casa da Beira Alta-Porto.
Após a sua morte, os seus amigos lafonenses também lhe dedicaram uma honrosa homenagem, com a colocação na casa onde nasceu de uma quadra da autoria do ilustre Dr. Celso Cruzeiro.
Da sua vasta obra destacam-se três publicações ligadas a Lafões: “Cortejo de Oferendas”; “Canções do Vouga” e “ Lafões a Tradição e a Lenda”.
Faleceu no dia 4 de junho de 2001.
Está sepultado no cemitério de Valença do Minho, distrito de Viana do Castelo.
Encontra-se patente no átrio na escola, uma exposição com trabalhos concretizados no terceiro período, nas disciplinas de Educação Visual, Educação Tecnológica e Complemento de Educação Artística de Arte em Movimento.
Foi um trabalho que resultou em momentos salutares de aprendizagem, permitindo desenvolver competências de saber fazer e de agir, bem como de comunicação. Na concretização dos trabalhos foi notória uma grande recetividade por parte dos alunos, vivenciando-se momentos de grande entusiasmo e partilha de ideias e saberes.
Passadas as férias da Páscoa, observamos da nossa janela como estava tudo tão diferente lá fora. “As árvores já têm mais folhas”, observou a Iara enquanto constatávamos as mudanças. “Eu vejo florzinhas!”, anuiu a Emma.
Partimos para mais perguntas e respostas acentuadas pelas vozinhas das crianças da sala B do Jardim de Infância de Santa Cruz da Trapa. Sem mais demoras, abrimos a porta para o parque e as crianças colheram amostras das preciosidades que a primavera oferece e que lhes faziam encher os olhos de alegria e cor.
Esta recolha trouxe à mesa de trabalho a questão seguinte: O que é preciso para as plantas crescerem?
Que tal se vos contar uma história, de quando eu era assim, pequenina como vocês, perguntei-lhes. Claro que quiseram ouvir, e lá foi… “A viagem da sementinha”, de M. Isabel Loureiro e Norberto Nunes.
Explorada a história quiseram também experimentar o processo de semear e ver crescer uma plantinha nova. Mais algumas pesquisas na internet e averiguamos o que era necessário para que tudo corresse bem: “Para a minha planta crescer precisa de uma semente, água, terra e sol.” – diz a Mara
A plantação da semente realmente aconteceu e encarregou-se, diariamente, o “ajudante do dia” do processo de cuidar do crescimento da sementeira do grupo.
E como vibram estes pequeninos com os progressos da germinação das suas sementinhas. Muito preocupados porque a sementinha da Benedita desapareceu. O que lhe terá acontecido?… “Foram as formigas”, diz o Daniel. Mas que grande preocupação se gerou. Não faltaram ofertas dos colegas para cederem um embrião à amiguinha para levar para casa.
E assim vos deixo uma breve alusão ao fascinante mundo do jardim infância, onde o aprender da criança se faz das suas vivências.
Educadora Vera Neves Sala B, Jardim de Infância de Santa Cruz da Trapa
A equipa GAAF tem o gosto de convidar as Famílias da Educação Pré-escolar do Agrupamento para o Ciclo de Conversas que se realizará no dia 25 de junho, na biblioteca da EBI.
Os técnicos do GAAF, com o apoio de assistentes operacionais, promoveram a ocupação de alunos dos 2.º e 3.º ciclos, durante a realização de provas de aferição e/ou provas finais, concretamente nos dias 3, 4, 6, 11 e 12 de junho, integrando os seguintes momentos de formação/sensibilização: – Sessão de Yoga (com professora convidada – Rita Feijão); – Visita/sensibilização com Bombeiros Voluntários de Santa Cruz da Trapa; – Encontro intergeracional na ARCA; – Cinema no Centro Cultural da Casa do Povo de SCT.
Agradece-se a estimável colaboração das entidades parceiras referidas.